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Persistência o preço para o desenvolvimento de uma ideia!

Sempre houve uma conexão muito grande entre eu (Julia Nascimento Neves) e os filmes, algo que veio desde a minha infância. Com o passar dos anos, esse laço foi se tornando mais forte e aos poucos comecei a perceber que através das histórias que eu assistia, além de descansar e me divertir, também tinha muito ali que poderia ser absorvido e levado como aprendizado para diversas áreas da vida. Filmes como Ratatouille, Como Treinar o seu Dragão, Ponte para Terabítia… São apenas alguns dos muitos que tiveram participação na maior parte da minha infância, e que, ao receberem um olhar um pouco mais cuidadoso, podem apresentar grandes ensinamentos. Talvez muito do por que de eu sempre ter observado essas questões pode vir da minha paixão por assistir o mesmo filme diversas

vezes, quase como um senso de esperança e persistência de sempre conseguir achar aquele detalhe que possa ter passado em branco da última vez.


É também desta maneira que funciona o filme que será abordado nessa matéria. Baseado em uma história real, acho que muito podemos aprender com a trajetória do co-fundador de uma das empresas mais conhecidas da atualidade, a Apple, e a sua habilidade de não dar tchau para uma ideia quando ela é realmente boa mas mais importante ainda, a habilidade de saber quando voltar a dar oi para a mesma.


Lançado em 2015 e dirigido por Danny Boyle, “Steve Jobs” é uma cinebiografia da vida e dos diversos momentos decisivos para o direcionamento da empresa multinacional Norte Americana Apple, e de seu CEO que leva o nome deste filme excepcional: Steve Jobs. Ao decorrer da história, vemos o desenvolvimento da ideia que revolucionou a indústria na década de 90 com o lançamento do iMac desde a apresentação do primeiro Macintosh, em 1984, a criação da empresa Next Computer, até de fato a apresentação do Mac em 1998.


O filme nos introduz a diversos dilemas e questões abordadas pelo protagonista em meio a sua jornada cheia de falhas e decepções até chegar ao topo com o lançamento da linha de computadores que mudou tudo para a Apple. É fato que Steve Jobs não era uma pessoa fácil de lidar, e o filme não falha ao retratar isso, mas por além desta primeira camada, há também uma mente decidida e persistente ao acreditar no potencial do seu produto.


Para que não se tornasse apenas mais uma ideia deixada para trás, é visto que em diversos momentos além de apenas acreditar, também foi preciso ter a perseverança e calma para continuar depois da falha, e ou, de um grande fracasso como o primeiro lançamento do macintosh em 1984 e consequentemente a saída de Jobs da Apple e sua permanência fora da empresa durante 12 anos. Todos esses pontos foram fatores decisivos para que eventualmente Steve pudesse apresentar ao mundo algo que realmente fosse revolucionário. Algo que não foi um acerto de primeira mas que foi moldado e trabalhado para que se tornasse.


(Foto do machintosh de 1984)


Fora da tela, tais características seguem sendo necessárias e essenciais para atingir um objetivo ou até mesmo evoluir a semente de uma ideia, principalmente quando ela não recebe o apoio das pessoas ao seu redor. Algo parecido com o cenário encontrado durante o período de fundação da Coollabore (pelo criador do nosso smart office, Mauro Federighi) ao compartilhar a ideia da montagem de um coworking em Itajaí. Inicialmente ter um espaço compartilhado de trabalho parecia ser algo muito moderno para uma cidade como a nossa. Para que chegasse a ser eleito pela Forbes o segundo melhor lugar para se trabalhar em 2016, primeiro a Coollabore teve que persistir na ideia e acreditar que tudo isso seria possível, para mostrar que nunca é cedo demais para começar algo inovador.


Tal como o desenvolvimento de uma linha de computadores que mudará o meio tecnológico, as vezes é preciso ter persistência para se dar oi para uma ideia não apenas uma vez mas também para adaptá-la para que possa ser dito “Hello Again” anos depois caso isso seja necessário.

(Foto do iMac de 1998)



Fonte das imagens:

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